Retomando as proposições conceituais de Judith Butler sobre performance e performatividade, com destaque para a dimensão performativa do gênero e a ideia de performatividade como agência e ação política, a proposta da primeira parte da aula é revisitar a evolução do conceito gênero e os feminismos em suas múltiplas transições e diferentes enquadramentos.
Na segunda parte, Gabriella Morena nos apresenta os conceitos e movimentos sociais que dão forma às perspectivas transfeministas e decoloniais, articulando gênero, colonialidades, heteronormatividade e racismo e nos convidando a refletir sobre as possibilidades e limites para a construção de diálogos em contextos que têm como referência um pensamento de matriz eurocêntrica, branca, e ‘cis’-heteronormativa.